Inês Sobreira, Bárbara Pereira, Filipa Neiva, Sónia Figueiroa – 2012
O estado de mal epiléptico constitui a mais frequente emergência neurológica em idade pediátrica. A cascata de alterações fisiopatológicas desencadeada por uma convulsão prolongada pode conduzir a uma perda da autorregulação da circulação cerebral e lesões neurológicas irreversíveis. Os objectivos do tratamento do estado de mal são a ressuscitação, tratamento da causa primária e administração de anticonvulsivantes, assegurando ao mesmo tempo a identificação e tratamento das causas subjacentes.
A Sociedade Portuguesa de Neuropediatria realizou em Setembro 2006 um inquérito às diversas Unidades de Neuropediatria do País, com vista a tentar estabelecer um consenso face a esta questão. As opções diagnósticas e terapêuticas foram discutidas e analisadas e surgiu esta proposta, que inclui uma breve revisão teórica sobre esta entidade.
Acta Pediatr Port 2007;38(4):163-8
Recomendações da Sociedade de Infecciologia Pediátrica da SPP e da Sociedade Portuguesa de Neuropediatria. Este protocolo procura estabelecer normas de actuação prática para a abordagem dos doentes com suspeita de encefalite aguda, após os 28 dias de idade corrigida
Acta Pediatr Port 2011;42(6):277-291
O protocolo de actuação na Síndrome de Guillain-Barré em idade pediátrica foi elaborado com o intuito de rever as mais recentes recomendações internacionais e de traçar linhas orientadoras de actuação. É constituído por duas partes: a primeira é a introdução teórica, resultante da revisão bibliográfica, e a segunda o Protocolo de actuação. Tratando-se de uma patologia para a qual ainda não existe um consenso, sobretudo no que respeita ao tratamento, optou-se por incluir as várias opções de tratamento recomendadas, permitindo a cada Unidade aplicar aquela com a qual possui mais experiência.
Acta Pediatr Port 2011;42(1):33-42